sexta-feira, 22 de abril de 2022

Pílulas Filosóficas

ALGUMAS PESSOAS RECLAMAM que não conseguem ler livros porque afirmam que não dispõem de tempo suficiente pra isso, andam ocupadas demais. Mas, se prestarem bastante atenção, o problema não está na brevidade do tempo e, sim, em como esse tempo é empregado por essas pessoas. 

Utilizo aqui um ensinamento que nos deixou um filósofo romano, por sinal bastante sábio, chamado Sêneca (4 a. C. - 65 d. C.), que inclusive teve em vida a missão quase impossível de ser conselheiro de um dos imperadores mais devassos e loucos da história, o Nero (37 d. C. - 68 d. C.). 

Para Sêneca, na obra "Sobre a Brevidade da Vida", a natureza nos proporciona o tempo necessário para viver; o grande problema é que desperdiçamos nosso tempo com coisas desnecessárias, fazendo com que pareça que tenhamos pouco tempo de vida. A solução está, então, em empregar melhor nosso tempo, em coisas mais edificantes. 

Aplicando a lição de Sêneca, podemos dizer que temos tempo suficiente pra ler. É só prestar atenção em quanto tempo ficamos na internet, nas redes sociais, nos tiques e nos toques que vamos adquirindo nesse tempo tão precioso da vida. 

O tempo que gastamos consumindo esses conteúdos nesses meios virtuais, pode muito bem ser direcionado em leitura. Mas é claro que você não precisa se transformar em um ser das cavernas e largar tudo agora mesmo, nesse exato momento! Porém, pode começar a administrar com mais qualidade o tempo que gasta com essas ferramentas e separar um momento do dia para a leitura. Isso vai melhorar a sua percepção de mundo e, sem dúvida, vai contribuir para deixar a sua saúde mental melhor. Porque, para quem não sabe, ler também é terapêutico.


Prof. Graduado em Filosofia, Matheus Caio Queiroz

quarta-feira, 10 de março de 2021

Vamos falar de sonhos?

 Vamos falar de sonhos? 


Quais os teus sonhos? Como costuma chamá-los? Propósitos, objetivos? Tem muitos ou tem poucos? Não tem nenhum?...


Uma reflexão sobre os sonhos...

Por mim, Tasselo Brelaz 


1 - Tenha Atitude: Nossos sonhos devem ser maiores do que os nossos medos e nossas desculpas. Do contrário, nunca teremos a coragem para realizá-los. Para tanto, Bento Augusto nos ensina no Espelho que,  é a atitude que determina a nossa coragem.

2 - Aproveite as oportunidades: Dependendo da realidade socioeconômica, nossos sonhos dependem das oportunidades. Isto deve ser um fato, não uma desculpa. As vezes é preciso favorecer as oportunidades.

3 - Priorize seus sonhos. Sonhos não tem prazos de validade: Mas, como dizia Cazuza, a vida é passageira e eu passo correndo por ela. 

4 - Cuide dos seus sonhos. Proteja-os, até que eles possam acontecer: Pois, a Bíblia relata que no dia em que José teve um sonho e compartilhou com seus irmãos, eles o jogaram em 1 poço e depois o venderam. Sonhos são bonitos demais e causam inveja. 

5 - Seja justo e tenho bom senso: Tudo Podemos, mas nem tudo nos convém: Sonhos são metas que podem ser realizadas, dentro de circunstâncias e condicionamentos possíveis. Seja verdadeiro com você e com o seu sonho. Não confunda sonhos com pesadelos. 



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quarta-feira, 20 de maio de 2020

A necessidade da tese da orientação natural e sua suspensão em Edmund Husserl



A tese da orientação natural se torna necessária, para Husserl, quanto a efetividade espaço-temporal na qual o ser humano está inserido e se depara com o mundo que está  disponível efetivamente para mim e a necessidade de sua suspensão se dá no sentido de suspender o juízo para que se tenha uma percepção pura do fenômeno e assim criar algo novo e dar clarividência àquilo que está aí no nível do disponível do objeto.
Para Husserl, a tese da orientação natural se refere à efetividade espaço-temporal do mundo que está  e continua.... Leia mais deste artigo do Elias de Nazaré Moraes, mestre em Filosofia pela UFPA. Na Pág Pauta Filosófica 

terça-feira, 19 de maio de 2020

Na Trilha

Na trilha da vida, sigo os passos dos estranhos, dos conhecidos e também as vezes dos familiares e amigos. Sigo em busca do explorado não explicado. Busco a surpresa do novo e do antigo. Na trilha observo as paisagens, os lugares, o jeito de ser das pessoas que passam por mim. 
E assim sigo, sigo junto, sigo sozinho, sigo a minha própria trilha. Nela converso com meus instintos, minhas crenças, minhas razões incertas, meus desejos diversos, minhas vontades e teimosias.
As vezes me canso, e então paro.
Paro para descansar o corpo e a mente. Paro para pensar e desconstruir pensamentos. Revejo minha caminhada e reorganizo minha mochila. Dela retiro o que não é mais necessário e a preencho com aquilo que é importante. E então sigo, sigo com meus medos e minha coragem, com minha fé e minha esperança. Sigo para chegar lá! Lá onde poucos chegaram e muitos se perderam no caminho. Lá onde não sei como é ou como será. Mas sei que poderá ser incrível para mim se assim me permitir. Por isso sigo, sigo a trilha da vida.

Tasselo Brelaz

sábado, 11 de abril de 2020

A liberdade como fundamento do justo em Kant e Hegel.

Em Kant, a liberdade aparece no reino moral como causa sui na qual o indivíduo pode considerar-se livre, assim fundamentando o que pode ser considerado como justo e racional segundo a lei moral quando passa pelo crivo do imperativo categórico (MORA, 2001, p. 1737).
Deste modo, a liberdade humana vista como causa sui, ela é autodeterminação daquilo que deve ser como dever julgado pela razão como lei moral (ABBAGNANO, 2014, p. 700-701). Esta é pura e se impõe à consciência como fato da razão o que a remete a liberdade como seu fundamento e condição justificando o justo(MARTINS FILHO, 2004, p. 214-215).
A origem da liberdade humana está na lei moral que é dada pela razão, o que pressupõe libertar-se das inclinações naturais, pois a lei moral implica a liberdade para transcender o egoísmo humano enquanto criatura(COOPER, 2002, p 324-325). O justo só é possível em Kant porque a razão assim o determina, pois quando o ser humano age pelo imperativo categórico o seu ato pressupõe a liberdade fundada na lei moral.  

Continue a leitura na pág Pauta filosófica.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020


Das coisas que aprendi no Monte Roraima 

Aprendi que a vontade de alcançar um objetivo é maior que a distância e mais forte que a fraqueza.

Aprendi que a natureza é mais antiga que o tempo e que a ela precisamos pedir permissão para adentrar.

Aprendi que a nossa visão e audição as vezes nos traem. O perto nem sempre é tão próximo.

Aprendi que os romances são tão efêmeros quanto as nuvens e que o tempo é menos importante que as ações que fazemos.

Aprendi que confiar, significa estar à beira do abismo e segurar sem receios, a mão de alguém desconhecido.

Aprendi que não importa o ritmo que os outros caminham. O destino é sempre o mesmo, pra frente, no alto.

Aprendi que o Monte Roraima é a morada dos deuses e que a Gran Sabana é a morada dos humanos.

Apreendi que nossos amigos são aqueles que vibram com nosso sucesso, nos consolam em nossas tristezas e também nos suportam em nossos momentos mais opróbrios.

Aprendi que não importa quão intensas foram as experiências antes vividas, o Monte Roraima sempre encontrará uma maneira surreal de nos surpreender.
   
                                                                                                                     Tasselo Brelaz


Tasselo Brelaz é graduado em Filosofia pela Faculdade São Luiz e Pós-graduado em Psicologia Jurid.

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