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As vésperas do evento que "colocará o Brasil como o centro do mundo", resolvi refletir e compartilhar minha reflexão com vocês, sobre o que significa para nós, brasileiros, um evento de tamanha magnitude ( refiro-me aito Mundial de Clubes da FIFA), que já é considerado como particular em sua história, não apenas por se tratar de uma nova edição, mas, por ser realizada em território brasileiro e também pela proposta de ser desde já, "a Copa das Copas". Para tanto, delimitei minha reflexão ao slogan "Copa das Copas" procurando de compreender, dentro de uma leitura histórica do país que a promove, qual seria a sua finalidade, enquanto propaganda. Trata-se de uma tentativa sonhadora de reinvenção de um Brasil utópico? Vejamos. Roberto Gomes, em sua obra Crítica da Razão Tupiniquim (1994), cujo título já nos convida a uma reflexão, aborda o modo de pensar brasileiro que diretamente está ligado ao seu jeito de agir. Nele, Gomes chama a atenção ao projeto que os europeus fizeram de nossas terras e como utopicamente o idealizaram. Um ideal que construiu conceitos como "Jeitinho", "pior do que tá não fica", dentre outros, que até hoje contribuem para o atraso da "ordem e do progresso" brasileiro. Uma "invenção do Brasil" que em sua origem estava a favor dos europeus, pois as nossas riquezas muito lhes interessava, e que ainda hoje permite muitas pessoas de pensar o Brasil para estes, mas acrescentemos a eles os povos dos demais continentes que prestigiarão a Copa em solo brasileiro. Pois, me parece que estamos tratando de uma nova "invenção do Brasil" só que dessa vez para "a Copas das Copas". Dito de outro modo, para os que estão fora de nosso território nacional. O "Brasil que se inventa" é o de "um país rico, país sem pobreza". País que nos últimos dez anos vêm crescendo em economia, emprego e em qualidade de vida...( leia o artigo completo na página Pauta Filosófica).
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